segunda-feira, 9 de junho de 2014

PASSE PARA A MACEDÔNIA

por Inajá Martins de Almeida
Instigam-me. Envolvem-me. Condicionam-me às reflexões ao avançar. Levam-me além do que as próprias palavras contidas no texto me sugerem – quantas vezes.
Era Saulo que segurava as vestes de Estevão ajoelhado ante as pesadas pedras que lhe ceifavam a vida.
Agora é Paulo quem atenta ao chamado inesperado:
- “Passa para a Macedônia e ajuda-nos...”
Saulo, judeu por nascimento, romano por merecimento Paulo.
Ao caminho de Damasco seus planos se vêem alterados para sempre. Imensa luz ceifa-lhe a visão do engano da lei para lhe mostrar o caminho da graça, quando estrondosa  voz invade sua audição:
- Saulo! Saulo! Por que me persegues?
Parei eu também a questionar; afinal por que de perseguidor, passa a ser perseguido?
O que teria mudado naquele trajeto? Poderia acontecer conosco também? “Planos de paz”.  Percebi que sim.
Paulo agora veste a armadura de Deus, combate o bom combate, guarda a fé. Segue o Caminho. Conserva o espinho na carne. Percebe que não lhe é profícuo recalcitrar contra os aguilhões (At 5:6)
Estanco ante as minhas próprias convicções. Quantas vezes as lutas foram travadas com os recursos de que dispunha. Quantas vezes, por desconhecimento, não recorri àquele que poderia caminhar comigo mais uma milha e aliviar meu fardo. Agora entendo que sofremos, pois nos falta entendimento. (Os 4:6) Assim, pude me levantar.
Paulo teve uma visão e imediatamente alterou seus planos de viagem. Quantas vezes nos faltam visões e atitudes para agirmos rapidamente com relação aos planos de Deus em nossas vidas.  
Passar para a Macedônia requer obediência. Paulo prontamente obedeceu à voz do Espírito Santo. E nós?    

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