domingo, 14 de fevereiro de 2010

SIFRÁ E PUÁ


No livro de Eclesiastes, capítulo 12, versículo 12, Salomão nos diz que “os livros sempre continuarão a serem escritos, porque não há limites para se fazer livros”.

A partir daí, percebo que ao ler uma passagem, quero dar minha conotação também; um ponto de vista, que faz parte da vista que meu entendimento alcança. Uma palavra me remete a outras e passo a discorrer.

Chama-me especial atenção a referência que a Palavra faz às mulheres em todo o contexto. Sifrá e Puá aparecem apenas uma vez citadas, mas a diferença que exerceram para seu povo e geração, foi excepcional. A despeito Deus fez bem às parteiras. E o povo aumentou, e se fortaleceu muito. E porque as parteiras temeram a Deus, ele lhes constituiu família” .

Duas parteiras hebréias a serviço do faraó no Egito. Enquanto seu povo israelita era maltratado, ao mesmo tempo suas crianças nasciam fortes e saudáveis e a nação crescia – independente da escravidão a que era submetida.

Faraó imputa-lhes séria incumbência: matar todos os filhos homens que nascessem das hebréias, conservando as mulheres, o que sabiamente não se cumpre.

Ao entender a audácia dessas mulheres, percebemos que há reis também querendo acabar com nossos sonhos; não reis com cetros, corôas e palácios, mas o próprio cotidiano. Pessoas, fatos ou situações que se levantam que tentam obstruir o caminho para que nossos sonhos sejam abortados.

Sejamos como Sifrá e Puá: tementes, obedientes a Deus. Sirvamos de exemplo para nossas crianças. Busquemos deixar nosso melhor seguir avante – forte e saudável.

Acima de tudo, não nos deixemos contaminar por palavras maldizentes; moldemos dia após dia nosso interior, superando as vicissitudes que a vida possa nos imputar.

Com certeza Deus nos constituirá uma grande família.


Leitura Bíblica Êxodo capítulo 1 versículos 15 à 22
Texto de Inajá Martins de Almeida
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